sexta-feira, 22 de abril de 2011

As Profissões


Cada profissão
Tem a sua função!

O senhor Polícia
É perito em passar multas.
Faz controlo nas estradas
Na época natalícia.

O senhor banqueiro
Mexe muito no dinheiro.
Poupa para no futuro
Ter cheio o mealheiro.

O senhor cantor
Merece grande louvor
Pois também toca piano
E dá autógrafos todo o ano.

A senhora peixeira
É a rainha do mercado.
Vende de polvo a sapateira
Nas margens do rio Sado.

A senhora professora
Ensina mas também aprende.
É por vezes muito exigente
Para o nosso mal não é certamente.

A senhora poetisa
Escreve o que lhe vai na alma.
Costuma ser pessoa calma,
Inspira-se quando precisa.

Seja banqueiro ou enfermeiro
Tecelão ou cirurgião
Cada profissão
Tem a sua função!

Ricardo Maia (11 anos)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Protejam as florestas!



Florestas para respirar
Florestas para viver
Por favor unam-se a mim
Florestas vamos proteger

Ponham-se no lugar das plantas
Dos seres vivos mais maltratados
Gostavam de ser queimados
E cortados aos bocados?

Já repararam como
É tão fácil ajudar?
Dão uma grande contribuição
Se começarem a reciclar!

Será que ninguém tem noção
Dos perigos da poluição?
Se querem sobreviver
As Florestas têm de proteger!

Ricardo Maia (11 anos)

terça-feira, 28 de setembro de 2010


As Estações do Ano

Ai as estações, ai as estações,
Só arranjam confusões.

Ai o Inverno, ai o Inverno,
é a estação em que eu hiberno.

Os Invernos são rigorosos,
Com muita chuva e mau tempo.
Faz trovoada, cai granizo
E muito sopra o senhor vento.

Ai a Primavera, ai a Primavera,
É quem está a seguir,
Na lista de espera.

A Primavera enche o ano de vida,
Cor e alegria.
Quando todos lhe agradecem,
Ela fica comovida.

Ai o Verão, ai o Verão,
Já posso saborear
Um gelado de melão.

Verão é tempo de praia,
De apanhar pedras e conchas à beira-mar.
Agora vou dar um mergulho,
E a seguir vou-me bronzear.

Ai o Outono, ai o Outono,
Só de pensar nele
Fico logo cheio de sono.

No Outono escurecem as nuvens
E das árvores caiem as folhas.
É tempo de voltar à escola,
Com os livros na sacola.

Ninguém pode escolher o tempo
Seja chuva ou seja Sol
Já repararam que estes dois juntos
Um arco-íris podem formar?

Ricardo Maia (11 anos) - 21/09/2010

A Terra

- Olá, eu sou a Terra,
e uma coisa venho lembrar!
O aquecimento global,
está a piorar.

Com a poluição do ambiente
ninguém pode brincar.
Gente que quer ser gente
comece já a ajudar!

Agora pensem lá,
que mal a Terra nos fez?
Fomos os últimos a cá chegar,
e fomos nós quem a desfez!

Oiçam o que eu digo
a Terra estamos a matar
gente que quer viver
A TERRA tem de proteger!

Ricardo Maia (10 anos) - Junho 2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010



Confusões com o pé

Tive negativa no teste
à minha mãe não quis contar.
Meti os pés pelas mãos
e acabei por levar.

Num dia quente e seco
fui para a escola a pé.
Ninguém se queria aproximar,
pois cheirava a chulé.

Com o dedo do pé
tirei ranho do nariz.
Dentro dele meti,
um grande pau de giz.

Fui a uma montanha russa,
foi divertido.
Logo que lá entrei
com os cabelos em pé fiquei.

Ricardo Maia(10 anos)

sábado, 27 de março de 2010




Uma estranha aventura

Tudo começou numa noite de Sábado, quando um menino chamado Tomás não conseguia dormir. Por mais que tentasse só conseguia pensar em monstros! Ele cada vez se tapava mais, até que de tanto se tapar, caiu dentro dum buraco que aparecera na cama. Era chamado o Buraco da Imaginação.
Quando Tomás chegou ao outro lado do buraco ficou fascinado com o que via. Estava nas profundezas do mar.
Eu sei o que vocês estão a pensar. Com que então acham que isto foi apenas um sonho… Mas não foi. Tomás é um amigo meu e foi ele que me contou tudo isto.
Querem saber o resto da história? Então vamos lá continuar.
Naquelas profundezas havia muitas coisas belas, tais como: escolas para peixes, um casino chamado “O Coral”, equipas de hóquei e basket que ainda por cima já tinham participado em provas internacionais, restaurantes em que faziam sushi de carne e ainda a Disney land resort Marine.
Não tardou Tomás arranjar amigos, arranjou logo quatro e os seus nomes eram: o caranguejo Perna de Queijo, a sereia Marina, a lapa Limpa Vidros, mais conhecida como “O Aspirador” e ainda há o camarão Comilão.
Tomás depressa confessou aos amigos o que se tinha passado e todos quiseram ajudar. Contaram que para além da sua terra, a Aqualândia, havia uma passagem para a Terra, mas estava na Negrónia, onde havia a melhor equipa de basket de toda a vida Marinha.
Todos puseram um plano em acção, que foi o seguinte:
-De manhã, iremos partir para a Negrónia e quando lá chegarmos vamos para a passagem. Aí façam pouco barulho. – avisou o camarão.
E lá foram mar fora. Vejam lá que conheceram mais dois amigos com nomes muito engraçados que eram: o atum Gordura e a pescada Testada.
Quando chegaram à Negrónia, fizeram silêncio mas mesmo assim foram descobertos pela equipa de basket com o nome de “Os Rebeldes”. Ninguém tinha outra escolha senão fazer uma aposta com a equipa, que foi a seguinte:
-Queremos jogar basket contra vocês. Se nós ganharmos, podemos atravessar o portal, mas se perdermos, ficamos vossos prisioneiros para sempre.
A equipa de basket riu-se às gargalhadas mas aceitou a aposta.
Passado algum tempo o jogo começou. Ambas as equipas estavam a jogar bem.
Adivinhem lá quem ganhou?
Foi o grupo do Tomás!
Assim Tomás passou o portal e regressou à sua cama.
Adormeceu tão profundamente que nem os monstros o acordaram.

Ricardo Maia (9 anos)

domingo, 21 de março de 2010




O Sonho de Mariana

Era uma vez uma menina chamada Mariana, que teve um sonho.
Tudo começa numa terra chamada Bué, Bué Longe.
Aquela terra era muito bela: tinha casas feitas em palha, lagos cheios de patos, fontes, estátuas e ainda um enorme castelo.
No castelo vivia uma princesa chamada Mariana e a sua mãe que era a rainha Cartucha. O pai já tinha morrido.
Um dia a rainha Cartucha lembrou-se de fazer um baile em homenagem à filha que seria rainha, daí a poucos anos. O baile seria dia 42 de Fevereiro.
Os dias passaram-se e os preparativos estavam feitos. Os nobres, já tinham os fatos escolhidos e os músicos as canções decoradas. Faltava um dia para o baile.
Muito longe de Bué, Bué Longe havia um castelo enorme e lá vivia Vrápromoló, o vampiro e Casper, o fantasma.
Eles viam tudo o que se passava através de uma bola de cristal e com isso combinaram o seguinte plano:
- Durante o baile vamos raptar a princesa. – disse Vrápromoló.
- Posso ser eu a raptá-la; ninguém me vê!
- Boa ideia!
Então Casper pôs em prática o seu plano, e no dia seguinte chegou a Bué, Bué Longe.
Quando chegou a hora do baile, Casper já estava no castelo e quando a princesa atravessava o corredor … puf! Casper apanhou-a e levou-a para o seu castelo. Quando chegou ao castelo com a princesa, surpreendeu Vrápromoló.
- Bravo!
- Fascinante!
- Obrigado Casper. Com a princesa aqui vamos transformá-la em sereia e metê-la no nosso lago.
Passou um dia, e dois até que o mágico Ali Bá Bá soube do que se passava. Contou ao príncipe o que tinha acontecido e então ele chamou o dragão Dino e o mágico partiu para o castelo dos maus.
Depressa lá chegou e, quando os maus os viram fugiram cheios de medo. O mágico apressou-se a transformar a sereia em humana e a metê-la em cima do dragão. O príncipe saiu do castelo e também subiu para o dragão. Quando todos estavam a postos, partiram. No dia seguinte já estavam em Bué, Bué Longe.
O povo saudou-os quando chegaram. A princesa e o príncipe viveram felizes para sempre.

- Mamã! Mamã! Tive um sonho muito bonito …


Ricardo Maia(9 anos)